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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

MUSEU NACIONAL DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA












Mais um estudo de proposta de revitalização da área da antiga rodoferroviária de Brasília. O museu insere-se no contexto de uma área privilegiada pela localização, necessidade da demanda existente, colaboração para o universo escolar visando a integração a paisagem urbana.
O projeto foi idealizado pelos arquitetos Paulo Cabral Júnior, Vera Caldas e Breno Vasconcelos. Veja as imagens!!!












Aí vão também as pranchas sintetizando o projeto (memorial,plantas e cortes). Veja o link também:

http://www.youtube.com/watch?v=iEwjR3DGJG4



domingo, 20 de junho de 2010

ATENÇÃO Exposição “Lúcio Costa - Arquiteto”



Uma grande exposição dedicada ao criador de Brasília, Lúcio Costa celebra os 50 anos da Capital Federal e será exibida de 13 de maio a 3 de agosto no Museu Nacional, com entrada franca.
Data: De 13 de maio a 3 de agosto.
Hora: De terça a domingo, das 9h às 18h30.
Local: Museu Nacional - Esplanada dos Ministérios.

Com curadoria e projeto da Casa de Lucio Costa e produção da DOISUM Produções, patrocínio do BNDES e Brasiliatur, com o apoio do Minc e do Iphan e Secretaria de Cultura do Distrito Federal, a exposição não vai se limitar apenas ao brilhante traço de Lúcio Costa que deu origem a Brasília.

A idéia é mostrar toda a trajetória profissional do arquiteto, ainda pouco conhecida pelos brasileiros, que, de fato, o habilitou a dar conta de “inventar” – absolutamente sozinho –, a capital brasileira que completa meio século em 2010.

A exposição apresenta os projetos de Lucio Costa em ampliações, fotos e, sobretudo, maquetes,inclusive os que originaram Brasília. O público poderá fazer um passeio por toda a sua carreira, incluindo sua presença em momentos decisivos, no âmbito do seu ofício, a exemplo da reforma do ensino em 1930 com o prédio do Ministério da Educação e Saúde (hoje Palácio Capanema), no Rio de Janeiro, e do Pavilhão do Brasil na Feira Mundial de Nova York. Esses trabalhos revelaram ao mundo a arquitetura moderna brasileira.

Serão utilizados recursos audiovisuais e de multimídia, que oferecerão ao visitante a possibilidade de ver e ouvir comentários do próprio Lucio Costa sobre todo o acervo ali exposto. No mezanino do museu, reservado exclusivamente a Brasília, o público entrará em contato com o contexto em que Brasília nasceu por meio dos originais do Plano Piloto apresentado no concurso e dos estudos que o precederam.

Outro ambiente da exposição mostrará o marcante e inusitado projeto de Lucio Costa para o Pavilhão da Trienal de Milão, em 1964, chamado Riposatevi (Repousem), que será reproduzido em escala 1/1 com quatorze redes de dormir, nas quais os visitantes poderão relaxar.

A exposição contará, ainda, com programa educativo, um seminário internacional e fará parte da programação do encontro do Comitê do Patrimônio Mundial da Unesco a se realizar em Brasília, no final de julho. Será também lançada, pela PubliFolha, a 3ª edição do livro “Lucio Costa – Registro de uma Vivência”.

Outras Informações
■Telefones: (61) 3325-5220 / 3325-6234
■Classificação: Livre.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

PROJETOS 2ª PARTE...










Apresentado pelos arquitetos PAULO CABRAL, VERA CALDAS E BRENO TEIXEIRA , o projeto levanta uma nova proposta quanto aos usos das entre-quadras comerciais do Plano Piloto. A proposição revisita as condições funcionais das entre-quadras 405/406norte, "criticada" pela ineficiência de seus usos comerciais. O uso residencial sobreposto e subdmensionado é um reflexo da realidade observada em outras entre-quadras , "mascarada" em salas comerciais.
A proposta de revitalização visa a mescla de usos sem se distanciar do respeito às normas de gabarito para o setor e as "escalas" de Lúcio Costa.










Sugerimos lofts e comércio imediato como proposta renovadora frente a desorganização observada "in loco".
Outra particularidade é a topografia. A declividade do terreno apresentava as cotas de nível 0.0 no centro da edificação anteriormente implantada. Apropriou-se também dessa diretriz para a adoção da nova proposta.









O projeto foi definido em dois volumes integrados por um bloco central que faz a integração e regula os acesso aos lofts. Foram reorganizadas as áreas comerciais dispostas em um dos volumes destinado ao outro o estacionamento privativo.
A proposta reflete o exercício necessário de adoções alternativas responsáveis frente ao uso irregular e mal dimesionado dessas áreas comerciais.

PROJETOS 1ª PARTE...










Bom... Resolvi postar alguns projetos desenvolvidos pela equipe de arquitetos PAULO CABRAL, VERA CALDAS E BRENO TEIXEIRA... Eles não foram executados, mas refletem a busca de novas propostas arquitetônicas...


O projeto foi proposto tendo como objetivo base, atender o programa de necessidades listado em concurso para a Nova rodoviária interestadual de Brasília, localizada às margens da EPIA, como consta no memorial justificativo.














O volume foi idealizado a partir da estrutura em aço que "costura" toda a edificação modulada a partir de um raio. Marcada pela grande cobertura observada nos grandes vãos ao longo das faces do perímetro, a estrutura aínda apresenta um átrio central destacado.











O projeto contempla 64 boxes para vendas de passagens, 32 báias distribuídas em embarque e desembarque, areas comerciais, administrativas, de sáude e segurança e estacionamentos.
Foi implantado em dois níveis afim de direcionar os fluxos dentro da plataforma.
A arquitetura de linhas contemporâneas privilegia as "visuais" através das transparências, sem descuidar-se da integração dos espaços,conforto ambiental e eficiência energética afim de propor uma maior integração à paisagem urbana.

domingo, 28 de março de 2010

Prédio tem qr code gigante na fachada


Fonte: Pedro Bombonatti

REALIDADE AUMENTADA NA ARQUITETURA!!!

Esse post trata de um prédio no Japão com um qr code gigante na fachada. O prédio comercial, denominado N Buiding, foi desenvolvido pela Qosmo Inc. e pela Teradadesign. Ao realizar a leitura deste qr code gigante por meio de qualquer celular o usuário é direcionado a um mobile site que traz informações sobre a loja. Já os usuários de iPhone tem uma opção a mais. Um aplicativo permite a esses fazer reservas e ver, por meio da realidade aumentada, os feeds de Twitter dos trabalhadores que estão dentro do prédio (desde que estes habilitem a localização geográfica). Este aplicativo não está disponível na App Store, como diz o próprio desenvolvedor “The iPhone application is not for sale in the iTunes App Store, but is available to interested parties on request.” Veja o vídeo:

domingo, 7 de fevereiro de 2010

"ARQUITETURA DE CINCO SENTIDOS"


Guggenheim Nova York- edifício de Frank Lloyd Wright, projeto de 1943,
primeira sede própria para abrigar e expor as obras de Solomon R. Guggenheim
Lendo uma matéria de Cláudia Mendonça, arquiteta e urbanista, despertou-me a idéia de elaborar a sequência de cinco periódicos referenciando a arquitetura e os sentidos primários humanos. O primeiro deles começa agora...

Creio que a Arquitetura também aguça os cinco sentidos. Nós, arquitetos, ao projetarmos, buscamos a máxima da essência da harmonia e, com isso, atendemos os cinco sentidos:

A Visão. Através dos volumes, das cores e das formas. Buscamos organizar os elementos como espaço, forma, luz e cores, com objetivo funcional e estético, para obter resultado harmônico e criativo. As formas, ora retilíneas, ora angulares, entremeadas por curvas, nos chamam a atenção em muitas paisagens urbanas. Um volume vencendo um enorme vão. Vários volumes se insinuando numa encosta. Cores sobressaindo-se na paisagem... É a visão sendo aguçada.

O Tato. Através da textura, criamos pontos de interesse e estímulo sensorial. A infinidade de materiais existentes atualmente, nos permite causar diferentes impactos psicológicos. Superfícies lisas, como vidro, aço inox, refletem mais luz ou transparência. Filetes de pedras, massas, revestimentos de madeira, muitos são os materiais que nos chamam tanto a atenção, que hipnoticamente, somos obrigados a apalpá-los para sentí-los. Sem falar na gama enorme de papéis de parede que imitam tudo, de madeira a paetês... só mesmo tocando, sabemos que não são de verdade. É a Arquitetura aguçando o tato.

O Olfato. Este é aguçado, em todos os momentos de uma obra, sai o cheiro de mato para entrar o cheiro de areia com cimento. De tijolo. Depois vem o cheiro das madeiras. E os cheiros das tintas, esmaltes e vernizes que se sentem ao longe. Entram então os perfumes das plantas e flores no jardim. Mas o que fica é o cheiro de novo, de vida nova, de sonho realizado. Olfato também é instigado pela Arquitetura.

A Audição. O som é um dos elementos mais constantes na Arquitetura, pois o som nos rodeia a todo instante. Ou fazemos um projeto para disfarçá-lo, como amenizar os sons dos carros e trânsito, ou nosso projeto é totalmente direcionado a ele, deixando que o som dos pássaros, da água, da natureza penetre ostensivamente... sem falar no som de todas as fases da obra, do bate estaca ao som da serra copo. Arquitetura e audição serão sempre companheiras, uma aguçando a outra.

O Paladar. Este pode até parecer que é um sentido que não faz parte da arquitetura, mas faz e como! Seja num pomar ou horta projetados, ou numa bela cozinha funcional que vai gerar sabores magníficos, ou num projeto de grill gourmet ou churrasqueira... não importa, o que acontece é que a Arquitetura envolve todos os cincos sentidos...

VISÃO

" Longe de ser um ser limitadamente baseado sobre algum sentido isolado de percepção como a visão, nossa reação frente a uma edificação deriva de uma resposta global de nosso corpo e da percepção das condições do meio que a edificação nos proporciona "
James Marston Fitch
Como um ser sensorial, respondemos a vários estímulos cósmicos e terrestres além dos cinco sentidos primários. Reagimos a vários outros tipos de experiências sensoriais da mente e espirito , por exemplo, o sentido da visão , o espaço e a forma, a formação do bem estar, a cultura e o poder espiritual. Hoje, a maioria de nossas edificações urbanas são pobremente desenhadas, manejadas, e a constante exposição visual nas mesmas produz stress e doença.
Os sintomas da ‘ SINDROME DA EDIFICAÇÃO DOENTE ‘ fazem parte de um mal maior.
A possibilidade de manuseio do meio ambiente natural permitiu ao profissional do design ignorar o mesmo e a nossa percepção sensorial como fatores básicos. Com uma melhor concepção do meio térmico, atmosférico, luminoso, som, antropométrico e biológico, o designer poderia alcançar um " maior nível de síntese " combinando desenho criativo e uma melhor avaliação tecnológica para encontrar as necessidades dos edifícios modernos.

As regras da cabeça acima do corpo e do espirito, deixaram a tradicional sabedoria, intuição e nossas percepções visuais desvalorizadas, ou ignoradas.
Nosso relacionamento com a natureza mudou de uma cooperação e harmonia para um domínio e exploração. A filosofia tradicional oriental tem paralelos interessantes com o novo holismo no ocidente. Os chineses tem visto extensamente a essênciada realidade - O TAO - O CAMINHO - como um movimento cíclico entre os dois pólos arquétipos opostos da consciência - O Yin e o Yang. Yang corresponde as qualidades masculinas, expansivo, agressivo, exigente, competitivo, racional e analítico, enquanto Yin implica em qualidades femininas, tais como contratação, responsabilidade, cooperação intuiçaõ e capaciadde de síntese. É facilmente visível que nossa sociedade favorece consistentemente o Yang acima do Yin.
Ainda embrionária, existe atualmente uma onda de mudanças visuais se expandindo gradualmente através do desenho e profissões ligadas as edificações.Um crescente número de arquitetos e designers já demonstram uma mudança definitiva de atitude,onde mostram um sentimento de responsabilidade.
São expressíveis as contribuições da chamada " Construção biológica " proveniente de regiões expressivas Alemãs e Escandinávia, que combinam ecologia e sensibilidade espiritual, valorizando os sentidos como guardiões da saúde. A influência do trabalho de Rudolf Steiner fornece uma inspiração central . Para ser visualmente saudável, um local precisa ser harmonioso, oferecendo mudança como um desenvolvimento orgânico, para que novos edifícios não pareçam impostos, alienados, mas inevitavelmente pertencentes onde estão.


FRANK LLOYD WRIGHT certa vez disse sobre a integraçao visual:
...... Ao se falar de integração na Arquitetura, quero dizer quase a mesma coisa que você diria quando se refere a um indivíduo. Integração visual não é algo para ser colocado e tirado como uma roupa. É uma qualidade interior e exterior do próprio Homem. Assim o é em uma construção.......
..... Naturalmente , você gostaria de viver realmente de uma maneira, em um lugar que a verdade está em seu interior, a qual você dignifica; a casa que você constrói para viver, um lar deveria ser ( tanto quanto possível) integral em todos os sentidos. Integral na localização, nos objetivos e em você. A casa seria então, um lar no melhor sentido da palavra.

Parece que temos esquecido isso, se é que aprendemos algum dia.






















Fallingwater house, de Frank Lloyd Wright, em 1936

"Fallingwater house" é um dos trabalhos mais aclamados de arquiteto Frank Lloyd Wright, tendo sido apontado pelos membros do Instituto Americano dos Arquitetos como o melhor da história da arquitetura americana. É um exemplo supremo do conceito de Wright da arquitetura orgânica, que promove a harmonia entre o homem e a natureza.
Considerada uma das mais famosas casas do mundo, a " Casa da Cascata" tornou-se famosa mesmo antes que estivesse terminada. Isto acontece exatamente porque a casa propaga o ideal de que o homem moderno pode aprender viver em harmonia com natureza. A casa aparenta pairar serenamente sobre a água, apenas escorada na rocha ao lado das quedas.

A importância visual da obra de Wright não se distanciou da integração onde se encontra inserida.

Guggenheim Nova York- edifício de Frank Lloyd Wright
O Museu Guggenhein em Nova York inaugurou em outubro de 1959, após 16 anos de mudanças no projeto original. É uma construção singular para a época em que a moda era usar vidro e o único trabalho de Frank Lloyd Wright em Nova York.A concepção de uma espiral-rampa no centro da construção visou a utilização de iluminação natural central e também a visualização de toda a construção no seu interior, funcionando ao mesmo tempo como apoio da estrutura em si. Uma construção simples, bonita e eficiente.O visitante sobe a grande rampa em espiral ou sobe de elevador e desce a espiral até o térreo vendo obras magníficas de artistas do século 19 até a atualidade, como Chagall, Kandinsky, Klee, Léger, Miró, Picasso e van Gogh.
Com sua arquitetura moderna, um primor para os olhos. Imagino o frisson que causou sua inauguração, numa cidade sitiada de torres de aço e vidro, de linhas monótonas.